Somos o que viemos ser,
nem uma gota de sangue depois,
nem um sopro antes...
Somos o que viemos ser,
o verbo que rasga a carne,
a substância que salga a terra.
Somos o que viemos ser,
a rosa que perfuma,
o espinho que machuca.
Somos o que viemos ser,
o doce que envenena,
o amargo que cura.
Somos o que viemos ser,
o sol que cega,
a tempestade que grita.
Somos o que viemos ser,
o espelho côncavo,
de uma humanidade convexa.
Somos o que viemos ser,
o desafio de persistir,
sem derrota e sem vitória.
Somos o que viemos ser,
sem certo,
sem errado.
Somos o que viemos ser,
sem eira,
sem beira.
Somos o que viemos ser,
sem régua,
sem compasso.
Somos o que viemos ser,
a borboleta sem casulo,
a cebola sem casca.
Somos o que viemos ser,
infinito
particular
na unidade e no plural!
nem uma gota de sangue depois,
nem um sopro antes...
Somos o que viemos ser,
o verbo que rasga a carne,
a substância que salga a terra.
Somos o que viemos ser,
a rosa que perfuma,
o espinho que machuca.
Somos o que viemos ser,
o doce que envenena,
o amargo que cura.
Somos o que viemos ser,
o sol que cega,
a tempestade que grita.
Somos o que viemos ser,
o espelho côncavo,
de uma humanidade convexa.
Somos o que viemos ser,
o desafio de persistir,
sem derrota e sem vitória.
Somos o que viemos ser,
sem certo,
sem errado.
Somos o que viemos ser,
sem eira,
sem beira.
Somos o que viemos ser,
sem régua,
sem compasso.
Somos o que viemos ser,
a borboleta sem casulo,
a cebola sem casca.
Somos o que viemos ser,
infinito
particular
na unidade e no plural!
Um comentário:
Você é um talento bruto/lapidado saindo por todos os poros!
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